Use Diagrama de causa e efeito para organizar as informações de brainstorming sobre as possíveis causas do problema. O desenvolvimento de um diagrama de causa e efeito com a sua equipe pode ajudá-lo a comparar a importância relativa das diferentes causas. Um diagrama de causa e efeito também é chamado um diagrama de C&E, um diagrama espinha de peixe, ou um diagrama de Ishikawa. Por exemplo, um gerente de hotel quer investigar por que os quartos não estão prontos para o check-in às 4:00. O gerente faz um brainstorm para as razões com a equipe de melhoria e cria um diagrama de causa e efeito para categorizar essas razões. A equipe pode, então, priorizar as áreas problemáticas e desenvolver idéias de melhoria.
Diagrama de Ishikawa – Entenda o seu funcionamento
Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, Diagrama 6M ou diagrama Espinha de Peixe, é uma forma gráfica, prática e intuitiva de resolver problemas em uma empresa, achando as causas baseando-se em um efeito negativo que se quer eliminar. O Diagrama é uma das ferramentas de análise de problemas que faz parte do sistema de Gerenciamento pelas Diretrizes (GPD), em que o planejamento estratégico é desdobrado para todos os níveis da organização. Comumente utilizado dentro do Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), que é outra ferramenta de gestão bastante conhecida das empresas. Entende-se como problema as situações em que os resultados corporativos ficam abaixo das metas anteriormente combinadas entre as áreas. O PDCA é usado para garantir o desdobramento, acompanhamento e controle dos objetivos estratégicos em cada área da organização. Às vezes, um empresário nota que algo não está ocorrendo da forma que queria na empresa, seja na precificação dos produtos, no fechamento das vendas ou na manutenção de um follow-up constante e cuidadoso, por exemplo. E de nada vai adiantar quebrar a cabeça para resolver esses problemas sem identificar corretamente por que surgem, quais são suas causas e como solucioná-las. Solucionadas, corrigidas ou eliminadas as causas, automaticamente os efeitos delas, que são os problemas que queremos resolver, vão ser solucionados. O que o Diagrama de Ishikawa faz? Criado pelo japonês Kaoru Ishikawa, o tal diagrama nada mais é do que uma representação gráfica que ajuda você a realizar o controle de qualidade identificando as causas para cada efeito de um problema. Em outras palavras, ele é uma ferramenta visual que auxilia a organizar o raciocínio lógico de causas para determinados resultados. É por isso também que ele é conhecido por Diagrama de Causa e Efeito. Veja outros nomes: Diagrama 6M Diagrama Espinha-de-peixe Diagrama de Causa e Efeito O Diagrama de Ishikawa busca elencar os problemas e identificar as suas principais causas, permitindo que o gestor liste elas de maneira lógica ao categorizá-las hierarquicamente, atribuindo não só as causas como oportunidades de melhoria. Como este diagrama trabalha com grupos de processos para Controle de Qualidade, muitas vezes os gestores utilizam a divisão 6M, que são as seis categorias mais utilizadas nos gráficos de Ishikawa. São eles: Mão-de-obra Quando um colaborador causa um problema ao realizar procedimentos incorretos, é ansioso, tem pressa, é negligente etc. Meio ambiente Quando o problema é dimensionado ao espaço que o cerca, seja ele interno ou externo Material Quando os materiais utilizados não estão em conformidade com as especificações para a produção de determinada tarefa Método Quando a metodologia utilizada tem grande efeito negativo sobre o trabalho Máquina Quando um equipamento está com defeito, está em falta ou é inadequado para o trabalho Medida Quando o efeito é causado por uma medida tomada erroneamente durante o processo É claro que estes são somente alguns exemplos, comumente aplicado a indústrias, mas é possível criar as suas categorias de acordo com as informações do problema a ser resolvido. Entendeu como o Diagrama de Ishikawa pode ser benéfico para os processos nas empresas? 3 TM engenharia tem melhor equipe para implantar esse esse método , clique aqui e saiba mais.
O poder dos cinco sensos
Uma ferramenta que promove a disciplina através da consciência e responsabilidade de todos para tornar o ambiente mais agradável, prático e seguro Já pensou em melhorar a produtividade de sua empresa de reparação automotiva com um programa de qualidade? E com um que foi desenvolvido pela paciência, dedicação e perseverança oriental? É isso mesmo! O Programa 5S’s tem sua origem no Japão, quando em maio de 1950, o professor Kaoro Ishikawa apresentou um método para combater o desperdício, e ajudar o país destroçado pela guerra e sem recursos naturais. Depois de ocidentalizada, esta técnica foi difundida e aplicada em diversas empresas de manufatura, tendo como objetivo a melhoria do ambiente de trabalho no “chão de fábrica”. No fim da década de 60, o estilo japonês de administração passou a ser adotado por organizações no mundo inteiro, juntamente com as técnicas do TQC (Total Quality Control), que chegaram ao Brasil no início dos anos 80, com o nome de Qualidade Total. Ainda hoje, o Programa 5S´s é adotado e considerado pelas indústrias japonesas como sendo o fator básico para que as técnicas do TQC sejam bem-sucedidas. Afinal, entende-se que com esse tipo de programa a produtividade aumenta, proporciona um maior controle de estoque, faz com que o ambiente de trabalho se torne mais limpo e saudável, oferecendo mais qualidade no atendimento aos clientes. Como funciona o programa de qualidade 5S? A ideia de funcionamento do programa 5Ss é simples e fácil de ser compreendida. Trata-se de cinco sensos que devem ser desenvolvidos nas empresas, com a finalidade de tornar o ambiente mais organizado e proporcionar mais qualidade para os empregados e empresários. Entenda cada um dos 5 sensos da metodologia 5S e como eles podem ser aplicados na sua oficina. Seiri –> Utilização: Separar apenas o que é necessário para eliminar do ambiente tudo que é inútil e estiver apenas tomando espaço. O senso de utilização está relacionado às formas como as pessoas utilizam os materiais de trabalho em uma empresa. Na sua oficina, por exemplo, ao utilizar as ferramentas para o conserto de motores ou troca de peças dos automóveis, deve-se sempre fazê-la de forma correta, garantido, assim, a eficácia do serviço realizado. Seiton –> Organização: Manter o espaço organizado, com cada coisa guardada em seu devido lugar. Devolver as ferramentas aos seus locais certos sempre depois de cada uso. O senso de ordenação define os locais mais adequados para guardar os materiais de uma empresa. Ele está diretamente relacionado ao senso de utilização, uma vez que, depois de uma ferramenta ser utilizada, ela precisa ser guardada novamente em seu devido lugar. É importante que, em sua oficina mecânica, os locais onde os materiais são guardados e ordenados sejam bem definidos. Isso evita, por exemplo, a perda de tempo para localizar algo. Seiso –> Limpeza: Deve-se melhorar o nível de limpeza e procurar mantê-lo. Em uma oficina, esse pode ser o passo mais difícil do 5S, mas é importante que seja colocado em ação dentro das possibilidades. A ideia do senso de limpeza é que os ambientes da empresa estejam sempre limpos e organizados, sendo de responsabilidade de todos colaborar com isso e não apenas do faxineiro ou da pessoa responsável pela limpeza do local. Em oficinas mecânicas é comum que se lide com graxa e outros materiais que sujam o ambiente e, por isso, o cuidado deve redobrado. Seiketsu –> Saúde/Higiene: Essa ação diz que devem ser criadas normas claras de higiene, limpeza, arrumação e triagem. Estas normas devem ser seguidas por todas as pessoas da empresa, no caso, da oficina de reparação automotiva. Ter asseio significa ter um local de trabalho que garanta a saúde dos trabalhadores, seja física ou mental. Shitsuke –> Disciplina: Todos devem trabalhar em prol da melhoria contínua do espaço. Essa ação se aplica às quatro anteriores, pois é necessário que os colaboradores da empresa tenham a disciplina para separar as ferramentas necessárias; manter tudo em seu devido lugar; manter a limpeza e a higiene. A autodisciplina precisa ser trabalhada em todos os colaboradores da oficina. Quais as vantagens do programa de qualidade 5S em oficinas mecânicas? A oficina tem muito a ganhar com o programa de qualidade 5S. Ele evolui não somente o ambiente de trabalho, como também a atitude dos funcionários. Conheça a seguir as vantagens que seu negócio pode obter implementando-o! Aumento da produtividade O programa de qualidade 5S propicia um ambiente de trabalho mais limpo e organizado. Todo o local é preparado para funcionar de maneira eficaz e mais produtiva. Em primeiro lugar, a organização do espaço faz com que as tarefas sejam executados com muito mais agilidade. Quando ferramentas que não servem mais são “retiradas de cena”, fica mais fácil visualizar as que são úteis e não se perde tanto tempo na procura. O mesmo acontece quando tudo é guardado em seu devido lugar. A equipe consegue se concentrar no serviço e planejar a execução, encontrar ferramentas facilmente, sem desperdício de tempo. Consequentemente, aumenta-se a produtividade. Redução de acidentes Uma oficina tem equipamentos que apresentam riscos à integridade humana. Guardá-los em lugares inadequados ou deixá-los no chão pode resultar em um acidente de trabalho. O colaborador da oficina facilmente poderia se chocar com um desses itens e se machucar. Com a metodologia 5S, a posição do maquinário e ferramentas é pensada de modo a oferecer segurança ao ambiente, além de proporcionar o armazenamento correto dos equipamentos. Dessa forma, os sinistros são reduzidos. Captação de mais clientes Um ambiente visualmente agradável faz toda a diferença na escolha do cliente entre prestadoras de serviço. Quando o local apresenta sujeira e bagunça, passa a imagem para o cliente de que é relaxado e desorganizado. Com o sistema 5S, a área apresenta-se higienizada e devidamente arrumada. O consumidor interpreta como garantia do comprometimento e competência da oficina. A imagem do estabelecimento muda e ele passa a atrair e fidelizar mais clientes. Como implementar um programa de qualidade 5S? O 5S na oficina mecânica reestrutura completamente os meios de produção e o comportamento dos colaboradores. Por isso não deve ser implantado
Como sustentar o seu programa 5S
Uma implementação de sucesso de 5S nunca é considerada uma implementação totalmente finalizada e há três chaves para o sucesso de sustentação do 5S: Compromisso A primeira chave é o comprometimento com todos os cinco S. Embora isso possa parecer óbvio, é comum ouvir conversas, até bem intencionadas, como: “Estamos implementando apenas os três primeiros S agora. Nós não estamos prontos para todos os cinco. Uma outra tradução do japonês do quinto S,” Shitsuke ” é o termo “compromisso” ao invés de “disciplina“. Segundo Tomo Sugiyama (autor de O Livro de Melhoria),”Shitsuke “é um ensinamento básico, e é a atitude de qualquer empresa em inspirar orgulho e aderência aos padrões estabelecidos. Se toda a sua organização não estiver comprometia com o 5S, o seu programa está fadado a ter curta duração. Apoio da direção A primeira e a segunda chave andam de mãos dadas. Compromisso não é possível sem o apoio ao programa pela alta administração. Todos os funcionários devem acreditar que a organização está comprometida com o programa. Uma forma é incentivar a direção a se envolver em numa base contínua, fazer visitas regulares de 5S onde os executivos inspecionam as condições das áreas de trabalho e oferecem orientação e apoio aos funcionários. Medição de Desempenho A terceira chave é medir e divulgar o desempenho do 5S em cada área de trabalho. As organizações que têm sucesso no programas 5S medem o seu desempenho através de auditorias semanais usando listas de verificação e folhas de pontuação. Os resultados das auditorias são afixados em áreas públicas, criando uma atmosfera de competição amigável e ajudando a incutir o orgulho nas equipes. Essas são as três chaves. São simples, mas poderosas.
Programa 5s: o que é e como implementar
O programa 5S tem esse nome devido aos cinco sensos em japonês (Seiri: senso de utilização; Seiton: senso de arrumação; Seiso: senso de limpeza; Seiketsu: senso de saúde e higiene e Shitsuke: senso de autodisciplina). Ou seja, é uma metodologia de organização empresarial criada pelo respeitado Kaoru Ishiwaua na decada de 1950 buscava um método que ajudasse a reestruturar o Japão, que após a 2ª guerra mundial ficou quase em ruínas. Então como voltar a produzir com qualidade, sem infraestrutura necessária, falta de mão de obra e ambientes impróprios para produção?! O que é o Pensamento Lean O pensamento Lean é um conjunto de ferramentas e conceitos integrados a um sistema de gestão de qualidade, uma eficaz metodologia criada para que a empresa possa entregar o máximo de valor para o cliente, consumir o mínimo de recursos possíveis e aproveitar ao máximo o conhecimento dos trabalhadores, eliminar todo o desperdício ou atividades desnecessárias que não geram valor para o cliente e não valoriza o produto ou serviço final. Os Benefícios do Programa 5S Um programa 5S corretamente aplicado e gerenciado passo a passo pela empresa podem trazer inúmeros benefícios, dentre eles estão: Aproveitamento eficaz dos espaços; Otimização de materiais e mobiliário; Redução de desperdício; Motivação das equipes de trabalho; Maior organização e limpeza; Criação de novos valores e princípios dentro da empresa. Os 5 Sensos Seiri: Significa descarte, manter no local de trabalho somente o necessário para realizar as atividades dentro empresa. Seiton: Significa organização, arrumar e deixar no local de trabalho somente as ferramentas necessárias para a produção ou atividade do funcionário, como organização de mobílias em gerais, equipamentos e documentos, para facilitar o acesso e a utilização de vários recursos. Seiko: Significa manter o ambiente de trabalho, maquinários e equipamentos todos sempre limpos e em perfeito funcionamento. Seiketsu: Significa manter a saúde física e mental de todos os funcionários da empresa, respeitando suas limitações e analisando também as condições de trabalho. Shitsuke: Significa desenvolver a força de vontade, a criatividade, capacidade dos trabalhadores e conscientiza-los da importância de um trabalho disciplinado, respeitar as regras e buscar sempre a melhoria contínua dentro da empresa. 5W2H – Vem das iniciais das setes perguntas em inglês, que servem para mapear as atividades dos colaboradores da empresa tornando o processo de produção mais ágil e eficiente, pois funcionário bem informado e capacitado produz melhor: Exemplo: What: Quais? Who: Quem? Where: Onde? When: Quando? Why: Por que? How: Como? How much: Quanto custará? 6 Sigmas – O 6 sigma é uma medida de qualidade de produtos e serviços, que tem por objetivo buscar a perfeição e satisfação do cliente, através de uma análise estatística para medir e melhorar o desempenho da organização, eliminar os defeitos, minimizar os custos e corrigir os erros.
Programa 5S como fator de motivação e comprometimento
O programa 5S, tradicionalmente, é utilizado para melhorar a eficiência e a eficácia das pessoas em seus postos de trabalho, construir o início da padronização de processos, indicar aos trabalhadores como eles devem fazer o trabalho e assegurar a segurança, melhorando assim a produtividade e o desempenho. Se bem aplicado e explorado de forma correta, o seu conteúdo pode ser uma excelente ferramenta e um fator para engajamento dos colaboradores. Com isto se ganha em competitividade organizacional. Em sua essência, o Programa 5S incentiva as práticas de Qualidade Total, segurança e melhoria do ambiente de trabalho, trabalho em equipe, motivação e comprometimento das pessoas com a empresa e seus resultados. A implantação do 5S também favorece a padronização e a melhoria contínua de processos e procedimentos internos, evitando informações pulverizadas, reduzindo, em muitos casos, o estresse gerado entre colegas de trabalhos ou suas chefias e equipes, contribuindo para a qualidade de vida e a redução de consumo de materiais na realização das tarefas diárias. A ORIGEM Sua origem é atribuída ao Sistema Toyota de Produção, desenvolvido no Japão no pós-guerra para melhorar a produtividade das indústrias, mas aplicável também no comércio e em empresas de serviços, desde pequenas até grandes corporações. O 5S foi criado com o objetivo de possibilitar um ambiente de maior produtividade. A denominação é oriunda de cinco atividades iniciadas pela letra “S”, quando nomeadas em japonês, são elas: SEIRI, SEITON, SEISO, SEIKETSU e SHITSUKE. BENEFÍCIOS A metodologia possibilita de forma geral a melhoria da competitividade organizacional. Em seus benefícios diretos podemos destacar: 1) Maior produtividade pela redução da perda de tempo procurando por objetos. Só ficam no ambiente os necessários e ao alcance da mão; 2) Redução de despesas e melhor aproveitamento de materiais. A acumulação excessiva estimula a desorganização; 3) Melhoria da qualidade de produtos e serviços; 4) Redução de acidentes do trabalho e 5) Maior satisfação das pessoas com o trabalho. Além dos benefícios diretos podemos listar alguns indiretos: 1) Propicia ambiente onde todos se sintam melhor; 2) Mudança de comportamento e atitudes; 3) Maior pró-atividade; 4) Revisão de hábitos e costumes; 5) Melhora os ambientes e comprometimento das pessoas; 6) Reduz o desperdício de tempo e insumos; 7) Racionaliza a utilização dos espaços; 8) Facilita o trabalho diário; 9) Melhora a qualidade de produtos e serviços; 10) Padroniza processos; 11) Diminui erros e retrabalhos reduzindo custos; 12) Melhora a comunicação dentro da empresa e 13) Desenvolve relacionamento harmonioso entre chefias, colaboradores e setores. COMO FERRAMENTA DE ENGAJAMENTO DE PESSOAS O grande segredo está escondido na implantação e gestão deste programa. Inicialmente, torna-se necessário ter uma comunicação clara e transparente com os colaboradores a respeito dos motivos de implantação, destacando que cada indivíduo é importante e terá papel fundamental neste processo. Aqui os resultados serão avaliados individualmente, mas também em equipes e no global. Não esqueça que seus colaboradores devem ser tratados como parte integrante deste programa e não como robôs que farão parte do processo. Sem este entendimento,, o programa será apenas mais um fadado ao fracasso. Após a comunicação, deve-se iniciar o processo de informações e qualificações, designando pessoas para serem responsáveis por áreas, equipamentos, maquinários ou setores de tal forma que se sintam “donos” do que lhes foi atribuído. Sempre sugiro que estas pessoas devem ser escolhidas por sua insatisfação. Mas cuidado, aqui quando menciono pessoas insatisfeitas, quero dizer que devem ser pessoas insatisfeitas com os resultados alcançados, pessoas que querem melhorar os resultados e a performance pessoal, da equipe e do setor. Neste caso, não necessariamente precisa ser um líder. Com isto você atribui responsabilização para as pessoas. Outro segredo escondido por trás da implantação do Programa 5S fica por conta das auditorias. Estas devem ser feitas periodicamente e avaliadas. As avaliações vão desde um posto de trabalho – individual, passando por avaliação de um setor ou área – avaliação da equipe e terminado numa avaliação global – avaliação da empesa como um todo. Obviamente, colaboradores, equipes e áreas que se sobressaírem merecem destaque e alguma forma de reconhecimento. Neste sentido, os responsáveis começam a cobrar seus colegas de trabalho por melhores resultados, afinal todos querem reconhecimento. Àqueles que não forem reconhecidos certamente se esforçarão para o serem na próxima oportunidade e assim evidenciarão esforços para tal. Com isso, as pessoas se auto desafiam e se comprometem a terem melhores resultados. Outro benefício a ser destacado com este modelo de implantação é que os processos e procedimentos internos melhoram consideravelmente, estimula-se a melhoria e a inovação, e estimula-se também o desafio já que os colaboradores irão querer achar uma solução viável para melhorar seus postos de trabalho e suas áreas. O resultado final é melhor competitividade, clientes internos e externos mais satisfeitos e posicionamento em destaque no mercado. Todos ganham! E todos devem festejar o sucesso – serem reconhecidos por isto.
Programa 5S – Conheça os passos
O programa 5S é baseado fortemente na cultura japonesa é focado na ordem a na limpeza no ambiente de trabalho. Para os japoneses, um ambiente limpo e organizado ajuda na gestão e na promoção da qualidade. SEIRI significa organização, no sentido de dar um destino ao que não nos traz mais utilidade, de priorizar o que é mais importante, de só manter em estoque o que realmente será necessário. SEITON normalmente é traduzida como arrumação. Neste passo, devemos manter as coisas nos seus devidos lugares, para que sempre saibamos onde podemos encontrar cada papel ou ferramenta. SEISO, o passo significa a limpeza do ambiente de trabalho. Os japoneses acreditam que um local limpo e asseado gera um melhor relacionamento das pessoas com seu ambiente de trabalho e impacta positivamente na qualidade e na produtividade. SEIKETSU está também relacionado com os anteriores e significa higiene. Aqui não falamos somente da higiene pessoal e da limpeza do ambiente, mas também da eliminação de tudo que possa significar risco para a saúde. SHITSUKE significa disciplina para manter a execução dos passos anteriores e manter o ambiente saudável. De nada adianta fazer estes passos durante uma semana e depois “relaxar” e voltar a fazer as coisas como antigamente.
MCE (Memorial de Caracterização de Empreendimento)
O QUE É UM MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS – MCE ? O Memorial de Caracterização de Empreendimentos – MCE é um documento exigido no Licenciamento Ambiental e que conta com informações básicos referentes ao empreendimento, assim como a natureza do mesmo, a determinação e/ou descrição de processos e seus impactos gerados. Pode ser exigido também apresentação de croquis, plantas e mapas referentes a região em análise. PORQUE ELABORAR UM MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS – MCE ? O MCE permite a caracterização da área e a obtenção de informações do empreendimento a ser licenciado, além de expor os resultados dos levantamentos e estudos realizados para a área em análise. Dessa forma, pode-se identificar as não conformidades legais referentes ao meio ambiente. O QUE ACONTECE QUANDO NÃO SE TEM UM MEMORIAL DE CARACTERIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS – MCE ? Todo processo de Licenciamento Ambiental possui um procedimento padrão a ser seguido estabelecido pelo órgão competente. Dessa forma, quando exigido o memorial em questão, a sua não elaboração pode impedir o andamento do licenciamento e/ou a regularização do empreendimento e sua devida atividade. As empresas que funcionam de forma irregular estão sujeitas às sanções previstas em lei, incluindo as punições relacionadas na Lei de Crimes Ambientais, instituída em 1998: advertências, multas, embargos, paralisação temporária ou definitiva das atividades.
Estudo de Impacto de Vizinhança e RIV
Toda e qualquer ocupação/inscrição (edifício, hospital, indústria) de objeto no espaço – geográfico, ou mais precisamente no espaço urbano repercutira enquanto causa ou efeito de um conjunto de relações socioculturais, econômicas e políticas na área que o circunscreve. É, portanto, esse conjunto de relações que denominamos de Impacto de Vizinhança, podendo os mesmo serem, positivos ou negativos sobre o seu entorno, variando em função da escala (tamanho) do respectivo empreendimento. Com efeito, o Estudo de Impacto de Vizinhança e consequentemente o Relatório de Impacto de Vizinhança são dois documento distintos que tem por finalidade produzir uma analise minuciosa e objetiva dos impactos e efeitos causados pela ocupação/inscrição de estrutura física na área próxima que a circunscreve. O EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança e RIV – Relatório de Impacto de Vizinhança tomam como orientação o Estatuto da Cidade, lei nº 10.257/2001, que o previu enquanto instrumento mediador entre interesse privado e a garantia da qualidade de vida da população urbana que gravita em seu entorno. O Estudo de Impacto de Vizinhança coloca-se como uma política necessária e fundamental para o desenvolvimento sustentável de uma cidade. Reflexo dessa necessidade é a sua implementação, garantindo sua obrigatoriedade na grande maioria das cidades, constando efetivamente em seus Planos Diretores. O respectivo estudo toma como referencia o Estatuto da Cidade, lei nº 10.257/2001, especificamente, a Seção XII – art. 36 e 37. Segue: Art. 36. Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal. Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a análise, no mínimo, das seguintes questões: I – adensamento populacional; II – equipamentos urbanos e comunitários; III – uso e ocupação do solo; IV – valorização imobiliária; V – geração de tráfego e demanda por transporte público; VI – ventilação e iluminação; VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural. O EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança e RIV – Relatório de Impacto de Vizinhança se inserem em um novo contexto social e econômico, conjuntura em que as políticas públicas relacionadas ao planejamento urbano passam por novos crivos. A nova gestão pública (Conselhos Gestores, Conselhos de Representantes Municipais e Conselhos de Orçamento Participativo) impõe a necessidade de novos e inovadores mecanismos equalização entre interesses privados e demandas sociais. Portanto, EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança e RIV – Relatório de Impacto de Vizinhança, colocam-se como serviços não apenas obrigatórios, mas, fundamentais para empresas que buscam melhor inserção no mercado e que estão preocupadas efetivamente com a questão socioambiental e o desenvolvimento sustentável. Corrobora de forma contundente para a aprovação do empreendimento; Oferece um conjunto de dados e informações que possibilitaram a contra-partida adequada para o funcionamento do respectivo empreendimento; Estabelece paramentos para a viabilização de ações concreta que tenham como objetivo de salvaguarda o ambiente atingido; Contribui para o estabelecimento das reformas necessárias para a viabilidade e implantação do empreendimento; Entrar em consonância os Estudos de Impacto Ambiental.
Entenda o que é o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)
Toda e qualquer atividade ou construção de empreendimento gera impactos positivos ou negativos na qualidade de vida das pessoas que vivem no entorno. Por exemplo, a construção de um shopping center ou supermercado pode causar um grande aumento de tráfego veicular na região. Ao mesmo tempo, esse tipo de negócio contribui para a valorização imobiliária do local. Para mapear e avaliar todos os efeitos sobre a infraestrutura urbana e a qualidade de vida da população que mora, trabalha ou transita no entorno, é necessário um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). O que é Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV)? Estabelecido pelo Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/2001, ele é um relatório multidisciplinar no qual se faz um levantamento dos impactos negativos e positivos causados por empreendimentos e atividades urbanas, bem como propõe medidas mitigadoras e compensatórias para evitar possíveis riscos que podem ser apresentados para a vizinhança. É uma ferramenta de apoio ao processo de licenciamento urbanístico, que oferece subsídios ao poder público municipal para decidir quais as condições para a concessão de licenças de construção, ampliação ou funcionamento das empresas. No estudo são avaliados aspectos como: adensamento populacional; uso e ocupação do solo; valorização imobiliária; geração de tráfego para o local; demanda por transporte público, entre outros. Quando é necessário o EIV? O estudo é exigido quando há a implantação de empreendimentos e atividades privadas ou públicas em área urbana. O poder público municipal solicita ao empreendedor com a finalidade de obter as licenças de construção, ampliação ou funcionamento. O EIV também aumenta a segurança do empreendimento, descartando a possibilidade de riscos futuros e evita possíveis conflitos com a vizinhança. Quais atividades e empreendimentos precisam do EIV? Cabe ao município definir, conforme sua realidade local e dinâmica urbana, quais empreendimentos ou atividades têm potencial para causar impactos relevantes em seu território. Os empreendimentos e atividades sujeitos ao EIV devem estar listados em lei municipal. As principais atividades que costumam estar sujeitas à elaboração do Estudo de Impacto de Vizinhança são: Hipermercados, Centros de compras e lazer; Hospitais; Loteamentos urbanísticos; Indústrias de médio e grande porte; Edifícios comerciais de grande porte; Universidades e escolas; Estações de tratamento de esgoto; Aterros sanitários; Usinas de reciclagem de resíduos sólidos. O que deve fazer parte de um EIV? Mesmo que o Estudo de Impacto de Vizinhança não seja igual para todos os empreendimentos por fatores como porte e nível de impactos gerados, sua estrutura deve conter alguns pontos básicos em comum: Caracterização do empreendimento: identificação, localização, objetivos e justificativas do empreendimento proposto; Caracterização da vizinhança: identificação, definição e diagnóstico da área de influência do empreendimento, antes da sua implantação; Caracterização dos impactos: identificação dos impactos – positivos e negativos – decorrentes da instalação do empreendimento, levando em consideração os fatores listados no Art. 37 da Lei Federal 10.257: adensamento populacional, equipamentos urbanos e comunitários, uso e ocupação do solo, valorização imobiliária, geração de tráfego e demanda por transporte público, ventilação e iluminação, paisagem urbana e patrimônio natural e cultural; Caracterização de medidas mitigadoras: relacionar as medidas de prevenção, recuperação, mitigação e compensação de impactos, que devem ser adotadas para minimizá-los. Como fazer o Estudo de Impacto de Vizinhança? O relatório deve ser elaborado por uma equipe multidisciplinar, que varia de acordo com o município. Poderão ser exigidos arquitetos, engenheiros ambientais, geógrafos e advogados, entre outros profissionais que tenham a capacidade para avaliar os critérios de análise do EIV. Também é necessário um profissional de arquitetura ou engenharia ambiental legalmente habilitado no CREA, que supervisionará a elaboração, assinará o documento e entregará ao órgão competente. Como é um documento técnico, recomenda-se a contratação de uma consultoria com experiência na realização desse estudo para elaborar um material que atenda todas as exigências. Além disso, a gestão ambiental é importante para que a empresa esteja sempre em dia com as legislações, e consiga renovar as licenças ambientais sempre que necessário. Não sabe por onde começar? A TM Ambiental possui ampla experiência na realização do estudo e profissionais credenciados. Oferece toda a consultoria necessária durante o processo, desde o planejamento até a entrega do relatório. Entre em contato e saiba mais!